Herzem Gusmão recebeu em seu programa Resenha Geral, na Rádio Clube (FM 95,9), o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) e o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Paulo Câmara (PSDB). Os tucanos visitaram Vitória da Conquista no último sábado (11), onde participaram de encontros com oposicionista para discutir as eleições municipais na Bahia.
Um dos temas da conversa entre Herzem e Imbassahy foi a CPI da Petrobras, a qual o tucano é integrante. O deputado federal destacou sua importante atuação em Brasília, “contribuindo muito para investigar os escândalos envolvendo o PT”. Já o vereador soteropolitano destacou o excelente trabalho que o prefeito ACM Neto está fazendo na capital baiana. “Neto vem investindo em muitas obras. Num momento em que a classe política está desacreditada, Neto dá exemplo para o Brasil”, disse Câmara.
Propaganda petista X realidade. Mais um caso de desperdício de dinheiro público com obras que vão ficando pela metade se verifica em Vitória da Conquista. No local, onde deveria estar funcionando, há dois anos, um centro industrial da Bahiafarma, anunciado pelo governador Jaques Wagner desde 2010, o mato cresce, em meio ao material de construção adquirido, e nenhum operário é visto há meses, apesar de uma placa do Ministério da Saúde informar que 200 pessoas trabalham ali. A obra tem um custo de R$ 601.748,95, sendo R$ 479.272,06 do governo federal e o restante pago pelo estado. É o dinheiro do contribuinte jogado no lixo, diz o Deputado.
O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), afirmou que é uma tristeza o que o Partido dos Trabalhadores fez com a Petrobras. “É incrível o que o PT fez com a Petrobras; o aparelhamento, endividamento, denúncias de corrupção… Era inimaginável pensar que a Polícia Federal fosse dar uma batida dentro da sede da Petrobras. A Petrobras é a maior estatal brasileira e motivo de orgulho para nós. É uma tristeza.”
O deputado tucano também garantiu que a CPI identificará os culpados e puni-los. “A presidente Dilma fez de tudo para que não houvesse a CPI. Mas vamos fazer a CPI. E vamos identificar essas personagens que fizeram tanto mal a Petrobras. Eles vão pagar, com certeza.”
A declaração foi feita há uma semana, durante a visita da chapa da oposição baiana à Vitória da Conquista.
Os governos Lula e Dilma deixaram a assistência à saúde no país chegar a um estágio de calamidade tal que não há como ser contra a vinda de médicos estrangeiros para, como apregoa o programa ‘Mais Médicos’, atender os que mais precisam nas periferias das grandes cidades e grotões do interior. Mas a falta de médicos não é a única razão para o caos na saúde pública e nem desobriga o governo de fazer valer, para os médicos que vêm de Cuba, os mesmos direitos trabalhistas e liberdades garantidas aos cidadãos brasileiros. A presidente Dilma permite que os profissionais cubanos vivam aqui como escravos da ditadura de Cuba. Inadmissível.
Mesmo antes do lançamento do programa já se falava de interesses escusos na vinda dos médicos da ilha dos Castro, mas as condições de trabalho análogas à escravidão ficaram explícitas a partir das primeiras deserções, a mais emblemática a da médica Ramona Rodriguez, no início de fevereiro, quando deixou a cidade de Pacajá, no Pará, e pediu proteção ao Congresso. …Leia na íntegra
Pesquisas recentes, realizadas de 7 a 10 de julho nas cinco regiões do país, apontam que em 30 dias as intenções de voto na reeleição de Dilma Roussef caíram 19 pontos. Ou seja, caso as eleições acontecessem agora ela teria 33,4% dos votos. A avaliação negativa da presidenta subiu de 9 para 29 %, e a popularidade do governo caiu 22,9 pontos. Esses números refletem o descontentamento explícito nas ruas, em junho. Descontentamento que vai muito além, têm outros significados e não será calado ou satisfeito por armadilhas de plebiscitos, com reformas políticas que só visam a favorecer os que se aboletaram nos gabinetes do poder, tampouco com a contratação de médicos estrangeiros na ilusão de que, apenas com eles, resolveremos os graves problemas de nossa saúde pública. …Leia na íntegra