Por Mateus Novais
foto: arquivo BRG

Somente nos primeiros dez dias deste mês de junho, três acidentes foram registrados em um trevo do Distrito Industrial, localizado no trecho norte da BR 116, em Vitória da Conquista. O local é conhecido pelo alto índice de acidentes envolvendo condutores de veículos desavisados. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta a imprudência como a principal causa das colisões.

Em 2014, a PRF registrou 36 acidentes neste trecho da rodovia, com seis pessoas feridas gravemente. Já no primeiro semestre deste ano, 17 acidentes já ocorreram no local. Ao todo, oito pessoas ficaram gravemente feridas. O mais recente aconteceu na última terça-feira (9). Uma câmera de segurança de uma fábrica que fica no local registrou o momento em que uma caminhonete branca tenta fazer o cruzamento entre o distrito industrial e a BR-116. Ao atravessar a pista, o veículo é atingido por uma moto que subia a Serra do Periperi, e o condutor da moto é arremessado na pista.

Em entrevista ao G1 Bahia, o inspetor da PRF, Alexandre dos Santos, afirma que o local está sinalizado. “Nós temos dados de que 80% a 90% dos acidentes que ocorrem neste cruzamento são causados principalmente pela falta de atenção do condutor”.

A Polícia acredita que, a partir do momento que o radar eletrônico instalado próximo ao trecho citado passarem a autuar os condutores que trafegam irregularmente, a quantidade de acidentes no trevo será reduzida.

por Mateus Novais

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) de Vitória da Conquista recebeu um solicitação para a realização de um estudo técnico sobre o trevo do Anel Viário de Vitória da Conquista, localizado no bairro Lagoa das Flores. O local é conhecido pelos constantes tombamentos de carretas.

A solicitação partiu do deputado estadual Herzem Gusmão (PMDB) para o inspetor chefe do CREA, Alexandre Pedral,  e foi protocolada junto ao conselheiro do órgão na cidade, Leandro Fonseca (foto). No ofício, o deputado peemedebista pede “um laudo técnico relatando as possíveis causas de acidentes no viaduto” e, “se for o caso, que o mesmo seja interditado para os possíveis reparos”.

A medida, segundo Herzem, visa evitar “que outros acidentes possam ocorrer até que seja corrigida essa adversidade”. Já o engenheiro e conselheiro do CREA, Leandro Fonseca, afirmou que “constatando problemas no trecho do Anel Viário, o Crea irá, sim, solicitar a sua interdição parcial”.