Publicado por Editor 2 | Colocado em Bahia, Saúde, Vit. da Conquista | Data: 18 fev 2021
Tags:Comitê Gestor, decreto estadual, reunião, toque de recolher


O Comitê de Gestão de Crise para o enfrentamento da pandemia promoveu, na tarde desta quarta-feira (17), um encontro por vídeoconferência com o Comitê de Representação Civil e Institucional – que engloba membros da Polícia, Ministério Público, Câmara de Vereadores, Conselhos Municipais e representantes dos setores de bares, comércio e entretenimento do Município. O objetivo foi ampliar o diálogo com as diferentes entidades sobre o Decreto Estadual nº 20.233, publicado ontem.
Após a reunião realizada na manhã desta quarta-feira (17), entre a prefeita em exercício, Sheila Lemos, e o Comitê de Gestão de Crise, ficou decidido que o Município ouviria o Comitê de Representação Civil e Institucional para acatar assim a determinação estadual. O dispositivo prevê, entre outras medidas, a restrição de locomoção noturna, vedados a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas; das 22h às 5h, de 19 de fevereiro até 25 de fevereiro de 2021. Vitória da Conquista é um dos 343 municípios listados no decreto, que impõe restrições de circulação noturna em municípios baianos como medida de enfrentamento ao Coronavírus.
Apesar de o último boletim apresentar uma taxa de ocupação dos leitos de UTI de 81,4% (sendo 54,3% de pacientes de outros municípios, e 27,1% da cidade), Vitória da Conquista possui uma situação mais equilibrada em relação ao Estado. Segundo o presidente do Comitê de Gestão de Crise, o secretário Kairan Rocha, a Prefeitura entende como pertinente a medida para evitar avanços de casos da doença e aumento da pressão hospitalar. “Embora não haja um aumento significativo nos casos entre nossos munícipes, entendemos a situação estadual e iremos, periodicamente, a partir de uma análise bioestatística, avaliar com precisão se as restrições de fato repercutem em uma diminuição desses índices”, afirma Kairan.
A promotora de Justiça na Ministério Público do Estado da Bahia (MPE), Guiomar Miranda, ressalta que a medida será adequada para obstar a contaminação e os óbitos, sobretudo da população mais idosa. “Entendemos como uma medida de emergência, de caráter provisório, com a finalidade de medir a transmissão do vírus e equilibrar a situação dos hospitais. Por isso, devemos agir neste momento em consonância com o Estado, para que não haja mais perdas e aplicação de medidas de restrição mais duras”, destaca a promotora.
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