A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deve receber até o fim da próxima semana mais 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca contra a covid-19. O material, que já vem pronto para ser aplicado, foi produzido pelo Instituto Serum, da Índia. A Fiocruz fará apenas a rotulagem para distribuição pelo Programa Nacional de Imunizações.
Outros 8 milhões de doses estão previstos pelo acordo com os parceiros AstraZeneca e Instituto Serum, mas ainda não há data prevista para o recebimento. Em janeiro deste ano, a Fiocruz já havia recebido 2 milhões de doses da vacina.
A estratégia de receber doses prontas é uma iniciativa paralela à produção própria feita pela Fiocruz, a partir da importação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).
Foram abertas pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ),as inscrições para o curso Introdução à Divulgação Científica. Disponível para qualquer pessoa que tenha interesse na temática, a formação é 100% on-line e gratuito. Por ser realizado no formato MOOC, não há limite de alunos e as inscrições, que devem ser feitas no site da instituição, seguem abertas até o janeiro de 2020.
Com carga horária de 30 horas, a capacitação é dividida em dois módulos e pode ser acessada por meio do Campus Virtual da FIOCRUZ. O primeiro, mais teórico, apresenta um panorama da divulgação científica no Brasil, contribuição da divulgação para o cientista e à própria ciência e outros temas. Já o segundo módulo, de caráter mais prático, ensinará como escrever um bom texto, usar as mídias sociais, fazer uma apresentação, evento e vídeo para divulgação científica. Há, ainda, aula sobre como falar com jornalistas e interagir com assessores de imprensa para maior circulação de projetos de ciências.
O curso tem como responsável a coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, Luisa Massarani, que é, também, assessora da vice-presidência Educação, Informação e Comunicação da FIOCRUZ e pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz. Certificados de participação serão emitidos para os alunos que realizarem todas as atividades.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/Fiocruz), a partir de agosto, vai produzir e fornecer para o Sistema Único de Saúde (SUS) o antirretroviral Duplivir, usado no tratamento de pessoas que vivem com o vírus HIV/Aids.
No início de junho, a instituição, ligada ao Ministério da Saúde, concluiu a produção de três lotes-piloto do medicamento, num total de 30 milhões de doses, já distribuídas para as unidades farmacêuticas. Até o fim do ano, serão produzidos em Farmanguinhos mais 75 milhões de comprimidos do Duplivir para o SUS.
O Duplivir reúne em um único comprimido dois princípios ativos, o fumarato de tenofovir desoproxila e a lamivudina, o que reduz a quantidade de comprimidos ingeridos diariamente e melhora a qualidade de vida do paciente, segundo Alessandra.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta sexta-feira (5) ter comprovado a presença do vírus Zika, com potencial de provocar infecção, em amostras de saliva e de urina. Assim, fez uma série de recomendações para grávidas.
A grande preocupação é que o aumento de casos de microcefalia em bebês possa estar associado à Zika, com potencial de causar malformação no cérebro de bebês e doenças cognitivas. Mesmo não comprovada a transmissão por fluidos, as recomendações da Fiocruz são as mesmas de outras doenças transmissíveis pela saliva e devem ser seguidas à risca por mulheres grávidas.
A Fiocruz recomenda às gestantes evitar o compartilhamento de copos, talheres. Na possibilidade de estar em contato com alguém que possa estar com a infecção, não beijar. Evitar aglomerações, com pessoas se esbarrando e com a possibilidade de a gestante entrar em contato com a saliva de outras pessoas.
Às vésperas do carnaval, as orientações para os demais foliões são mais brandas, já que geralmente os sintomas da Zika são considerados leves e não causam complicações de saúde.
Os cientistas da Fiocruz disseram que as pesquisas para detalhar a transmissão da Zika por saliva e urina estão em curso. Mas, até agora, a melhor forma de combater e prevenir a doença é a destruição de criadouros do mosquito Aedes aegypiti, único com capacidade comprovada de passar o vírus.