A infestação do mosquito aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, caiu em Vitória da Conquista para os menores índices dos últimos anos. Segundo dados da coordenação de endemias do município, o índice de infestação que chegou a 6% em meados de 2020, agora está em 1%, número que é o tolerado pelo Ministério da Saúde, mas o trabalho dos agentes de endemias continua para que esse número diminua ainda mais.
Para se ter uma noção do quanto essa queda é importante, o bairro Santa Terezinha era um dos que possuía o maior índice de infestação, chegou a 20%, atualmente está em 6%, uma redução bastante significativa.
A intenção é que esses dados continuem diminuindo cada vez mais, por isso o trabalho da coordenação de endemias, juntamente com a equipe de agentes não para. Mas é preciso a colaboração de toda a população, descartando lixo corretamente, ficando atenta a limpeza do seu quintal e terrenos, ainda mais neste período chuvoso, onde qualquer recipiente, por menor que seja, pode acumular água e tornar-se um criadouro do mosquito.
Resolução do Ministério da Saúde publicada hoje (27) no Diário Oficial da União torna obrigatória a realização de levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti em todos os municípios do país.
O texto também estabelece que as informações sejam enviadas às secretarias estaduais de saúde e, posteriormente, ao Ministério da Saúde.
De acordo com a publicação, a decisão foi tomada levando em consideração os diversos condicionantes que permitem a manutenção de criadouros do mosquito, a cocirculação de quatro sorotipos da dengue no país e a existência de grande contingente populacional exposto previamente a infecções pelo vírus, aumentando o risco para ocorrência de epidemias com formas graves da doença e elevado número de óbitos.
A pasta também considerou a identificação de casos de febre chikungunya, com transmissão autóctone comprovada em alguns municípios e risco iminente de expansão, além do surto do vírus Zika e sua rápida dispersão para todas as regiões do país, provocando epidemias importantes acompanhadas de graves manifestações neurológicas em adultos e recém-nascidos. …Leia na íntegra
O último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado no final do mês de agosto e início de setembro, pelo Programa de Endemias de Vitória da Conquista, apresentou um índice de 2,2%. O índice de infestação predial no município é semelhante ao detectado no início do segundo semestre de 2014.
O levantamento, que é realizado a cada dois meses, apresentou uma queda de mais de 50% em relação ao último índice que foi de 4,9%. Apesar da queda, a cidade ainda encontra-se em estado de alerta para infestação do mosquito, já que a Organização Mundial de Saúde tolera no máximo 1%.
Em Vitória da Conquista, até o dia 8 de setembro, foram notificados 538 casos suspeitos. Destes, 320 positivos para a dengue, 170 negativos, 5 inconclusivos e 43 casos aguardando resultado. Não foram registrados nenhum caso de Chikungunya e Zica.
Segundo a Coordenação de Endemias do Município, o levantamento demonstrou que 100% dos focos das larvas do Aedes aegypti estão nas residências e não em terrenos baldios, como muitos acreditam. “É importante que a população esteja atenta para o cuidado no armazenamento de água nas residências. Estes locais devem estar sempre tampados”, alertou a coordenadora Polyana Gusmão.
O índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, cresceu muito nos primeiros dias no ano de 2015. O primeiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2015 indicou que Vitória da Conquista está com um índice de 4%. Com isso, a cidade está em na zona de alto risco, segundo o Ministério da Saúde.
Em novembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou dados muito abaixo dos registrados nesta quarta-feira (14). O índice de infestação estava no nível de alerta: 1,3%. Até o dia 13 de janeiro, a Coordenação de Endemias notificou 1 caso suspeito de dengue, com resultado positivo.
O LIRAa é uma pesquisa bimestral feita pelos agentes de endemias em todos os bairros e que consiste na visita dos imóveis para verificar a presença de larvas nos reservatórios.
O Ministério da Saúde divulgou os dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) realizado em outubro, que demonstra os registros de casos confirmados e óbitos por dengue. O levantamento também revela os números da febre Chikungunya. A pesquisa foi realizada em conjunto com estados e municípios, em 1.463 cidades brasileiras.
Em 2014, foram registrados 13.511 casos de dengue na Bahia, contra 59.874 em 2013, uma redução de 77%. O número de óbitos também teve uma redução significativa. Em 2013 foram 17 mortes, este ano 11; queda de 35%. Em Vitória da Conquista, o índice de infestação do mosquito da dengue continua no nível de alerta: 1,3%.
Chikungunya
Os registros da Febre Chikungunya foram os mesmos antecipados pelo BLOG DA RESENHA GERAL no final do último mês: 458 casos na Bahia. Os registros se concentram em seis cidades do estado, a maioria em Feira de Santana (371) e Riachão do Jacuípe (82). …Leia na íntegra
O índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, voltou a cair em Vitória da Conquista. Por meio do resultado do terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2014, fechado na última semana, foi constatada a diminuição de 0,9% do índice em relação ao último ciclo.
A cidade continua na zona de alerta, saindo de 2,2% para 1,3% de índice de infestação predial, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Uma constatação proveniente do novo Levantamento foi o fato de que a maioria das larvas do aedes aegypti que foram encontradas estavam dentro de residências – o que aponta para a necessidade, cada vez maior, de que a população reforce os cuidados domésticos para evitar possíveis focos do mosquito.
Mesmo com a redução do índice de infestação, a Secretaria registrou 83 casos positivo de dengue neste ano. De janeiro a setembro, foram registradas em Vitória da Conquista 163 notificações de casos suspeitos de dengue.
É considerado de baixo risco pelo Ministério da Saúde índice de infestação menor que 1%. Acima de 1% até 3,9% representa um sinal de alerta. Já a partir de 3,9% a área é classificada como de alto risco de contaminação pela dengue.