
Da Redação
fotos: Ascom Câmara

Durante a audiência pública desta quarta (22), que tratou sobre a reforma previdenciária, sindicalistas utilizaram a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores. A representante dos monitores de creches e escolas do município, Aliny Souza Ribeiro, em sua fala, afirmou que categoria a luta pelo reconhecimento dentro do quadro do magistério.
“A nossa função, além do cuidar, é educar. As mesmas funções de um professor do Fundamental I, no caso as atividades pedagógicas, nós também fazemos nas creches e nas escolas”, explicou. Além disso, ela destacou que para exercer a função de monitor, é necessário ter magistério, assim como o professor. “Cuidamos de crianças de dois e três anos e educamos também. O nosso salário é de R$ 937,00 para fazermos dupla função. Enquanto o professor, que também faz as mesmas coisas que nós fazemos, de 40 horas, ganha R$ 2.298,00. Isso é uma vergonha para a categoria”, explicitou.
Aliny pontuou que desde 2011, o Conselho Nacional de Educação e o Ministério de Educação deram autonomia aos municípios para regularizar a função desses profissionais. “Há mais de seis anos, este município, um dos maiores do estado da Bahia, ainda está aquém. Municípios de todo o país já regularizam essa situação e Conquista continua desse jeito. Mas, nossa categoria não vai mais aceitar essa situação”, disse.
De acordo com a representante da categoria, está sendo elaborado um documento, que será entregue no mês de abril para todos os vereadores, bem como para prefeitura, esclarecendo as atividades exercidas pelos monitores.