Morreu na madrugada desta quarta-feira (10) o jornalista Paulo Henrique Amorim, aos 77 anos. O jornalista estava na Record TV desde 2003. Antes, passou por diversos jornais, revistas e emissoras de televisão do país.
De acordo com a Record TV, a mulher do apresentador, Geórgia Pinheiro, informou que ele sofreu um ataque cardíaco em casa. Além dela, ele deixa uma filha.
O corpo do jornalista será velado na quinta-feira, (11/7), das 10h às 15h, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Centro, Rio de Janeiro.
O jornalista Paulo Henrique Amorim abriu o Festival da Juventude 2015, na noite da última quinta-feira (30), com uma conferência sobre a relação da juventude com a política. Em sua palestra, Paulo Henrique realizou uma retrospectiva sobre o Brasil, os avanços conquistados nos últimos anos e tratou das possibilidades atuais de desenvolvimento e crescimento do país.
O comunicador também pautou sua fala na importância de todos, especialmente os jovens, terem uma reflexão crítica sobre a maneira como os assuntos são tratados nos meios de comunicação e informação. “Discutir o Brasil a partir do panorama histórico, sobre uma perspectiva à médio prazo me permite contribuir com o processo de desarticulação de uma cultura que deforma e desacultura o país. Espero que os jovens possam compartilhar de todas essas reflexões”, afirmou o jornalista Paulo Henrique Amorim.
O Festival da Juventude se estende até o dia 3 de maio com uma programação que integra rodas de conversa, oficinas, atividades autogestionadas e apresentações musicais.
No próximo dia 30 de abril o jornalista Paulo Henrique Amorim estará em Vitória da Conquista para realizar a “conferência de abertura do Festival da Juventude”. E qual o problema seu com isso? Nenhum, se observarmos superficialmente o currículo de mais de 50 anos no jornalismo. Mas o nobre e renomado jornalista vem acumulando nos últimos anos a notoriedade de ser condenado judicialmente a pagar indenizações por equívocos com a palavra.
Aos interessados em se aprofundar no tema, pode fazer uma rápida pesquisa no google. Mas o problema também não é esse, pois a Justiça acaba resolvendo e colocando “os pingos nos is”.
O problema é que a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista fez questão de convidar alguém que afrontou um colega de profissão só porque este trabalha numa emissora e tem posicionamento divergente do seu. Sim, esse foi o Paulo Henrique Amorim. O mesmo que estará em Vitória da Conquista para palestrar no Festival da Juventude, para a Juventude.
Será que o palestrante ao afirmar que o “Heraldo [Pereira] é um negro de alma branca” é um bom exemplo para nós jovens? Ou será que ele foi um bom exemplo ao ter sido condenado por ter afirmado que o mesmo Heraldo “não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro de origem humilde”?
Eis a imagem abaixo em que Paulo Henrique Amorim teve que veicular se retratando pelas infelizes palavras:
Que fique a reflexão, tendo em vista as palavras de preconceito utilizadas por esse senhor, e que utilizará das próprias palavras para falar à Juventude, sendo pago inclusive com o nosso dinheiro.
O jornalista Paulo Henrique Amorim foi confirmado como o palestrante da conferência de abertura da terceira edição do Festival da Juventude. A palestra ocorrerá no dia 30 de abril, no Centro de Convenções Divaldo Franco.
Paulo Henrique Amorim é jornalista e apresentador do programa Domingo Espetacular, da Rede Record, onde está desde 2006. Ele também é responsável pelo blog Conversa Afiada, que, segundo o próprio afirma, desenvolve um conteúdo “progressista”, mais alinhado com os partidos chamados de esquerda.
Segundo a Secretaria de Comunicação, o conteúdo da palestra será voltado especialmente à juventude, ao público-alvo do evento. “Amorim tratará de política, economia e oportunidades para os jovens no Brasil atual”, diz a secretaria.
Carreira – Paulo Henrique Amorim começou a sua carreira no jornalismo no início dos anos 60. Ganhou destaque nas coberturas da renúncia do presidente Jânio Quadros e a Campanha da Legalidade, movimento popular capitaneado por Leonel Brizola, que garantiu a posse do vice-presidente João Goulart. Amorim também trabalhou no jornal A Noite e nas revistas Realidade e Veja. Durante anos, foi correspondente internacional da Rede Globo. Passou ainda pelas TVs Bandeirantes e Cultura.