A paralisação de 24 horas que chegou a começar na manhã desta terça-feira (11), foi suspensa pelo Sindicato dos Policiais Civis da Bahia(Sindpoc). A decisão foi tomada depois que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) declarou o movimento ilegal e estipulou multa por descumprimento.
A categoria decretou a paralisação alegando descaso por parte do governo em relação aos protocolos de segurança em combate ao coronavírus. A carreata, saindo do prédio da Polícia Civil da Bahia, na praça da Piedade, em Salvador, em direção ao prédio da Governadoria no Centro Administrativo da Bahia (CAB), foi mantida.
O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, disse que vai protocolar um pedido para a implementação das medidas de segurança para evitar a contaminação do coronavírus. “Nós vamos manter a carreata até a governadoria e protocolar ofício ao governador pedindo providência na implantação do protocolo de biossegurança, porque hoje nós temos 489 policiais civis infectados e seis óbitos. Por parte da Polícia Civil existe uma omissão em proteger a vida dos policiais civis e dos baianos que visitam as delegacias”, disse Eustácio.
Em tempos de coronavírus, diversas entidades, empresas e pessoas tem se juntado para ajudar os mais necessitados. Nesta semana os Policiais Civis de Vitória da Conquista, também realizaram a sua corrente do bem.
Foram doados cerca de 100 cestas básicas e 1 tonelada de frutas e verduras. Os produtos foram arrecadados pelos policiais, as frutas e verduras foram doadas pelos comerciantes do Ceasa de Vitória da Conquista.
Todos os alimentos foram doados a famílias carentes do município.
As atividades dos policiais civis que trabalham nas Coordenadorias Regionais do interior baiano e nas delegacias especializadas serão paralisadas nesta terça-feira(11), no período vespertino. A categoria decidiu por paralisar, para acompanhar a votação da reforma administrativa.
Os servidores da Segurança Pública baiana irão protestar contra a reforma administrativa encaminhada pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa (AL-BA), a partir das 13hs, em frente à AL-BA, localizada no CAB (Centro Administrativo da Bahia). Faixas, cartazes e apitos, serão utilizados durante a caminhada.
O aumento da alíquota previdenciária de 12% para 14%, a extinção dos 590 cargos das Coordenações de plantão da Polícia Civil e a diminuição do custeio que o Estado tem com o Planserv de 4% para 2%, estão previstas para serem votadas na tarde terça-feira(11).
A partir desta quinta-feira (10), policiais civis da Bahia fazem uma paralisação de 48 horas. As atividades da categoria só voltarão ao normal a partir de 0 horas do dia 12 de março. A paralisação atinge diversas cidades do Estado, inclusive Vitória da Conquista.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia, (Sindpoc), a mobilização levanta a bandeira de cinco itens reivindicados pela categoria: reestruturação salarial com patamar de nível superior da Polícia Civil aliada ao enquadramento da investigação criminal para coibir o desvio de atividades; nomeação de concursados de 2013/2014 e remanascentes de 1997 (pessoas que entraram na Justiça à época para exigir nomeação); decreto de promoções; reconhecimento do laudo de papiloscopia do perito técnico no curso do inquérito policial; instalação de um grupo de estudo para discussão de um projeto de lei que regulamente a a atividade de investigação criminal.
A paralisação, abrange em torno de cinco mil servidores no estado, de um total de 7.500 servidores, afeta o andamento das investigações criminais e o registro de ocorrências. Mas, de acordo com o Sindicato da categoria, ficam garantidos os trabalhos de levantamento cadavérico, auto de prisão em flagrante e atendimento a idosos e crianças.
Desta quarta (20) até a próxima sexta-feira (22), os policiais civis paralisam suas atividades, retornando ao trabalho somente no sábado (23). A paralisação de 72 horas é para chamar a atenção do governo e da sociedade para uma série de demandas da categorias.
A paralisação “é para dizer ao governo que esse modelo de polícia não funciona nunca. São problemas diversos, vai da estrutura física até o modelo de investigação equivocado da polícia”, ressaltou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindipoc), Marcos Maurício, em entrevista ao G1/Bahia
Entre as reivindicações dos trabalhadores está a reestruturação salarial com igualdade entre os cargos, baseada na atividade de investigação criminal. Durante a paralisação estará mantido nas delegacias 30% do efetivo, em atendimento para idosos e crianças, prisão em flagrante e levantamento cadavérico.
A categoria pretende votar em assembléia uma nova paralisação de 72 horas nos dias 1º, 2 e 3 de fevereiro.
A queda de braço entre sindicato de policiais civis (Sindipoc) e Secretaria da Segurança segue com a ameaça de nova paralisação de 48 horas, nos próximos dias 30 e 1º, caso o governo não assegure promoções à categoria.
A decisão foi tomada em assembleia na manhã desta segunda-feira, 15, segundo o secretário-geral do sindicato, Bernardino Gayoso.
Em nota, a Polícia Civil reitera que os acordos firmados com a categoria “estão sendo cumpridos”, conforme documento assinado pelos dirigentes sindicais em 31 de agosto de 2012.
O acordo, ainda segundo a nota, “prevê que sejam promovidos 988 investigadores, 243 escrivães e dois peritos, cuja lista de acesso, com a pontuação de cada um, já foi publicada, no dia 3 de setembro, no Diário Oficial (DO)”.
Os policiais civis da Bahia paralisam as atividades a partir das 8h desta segunda-feira, 18, por um período de 72 horas.
Com previsão de término apenas na manhã de quinta, 21, o movimento é motivado principalmente pelo aumento de homicídios contra policiais em todo o Estado, além da falta de estrutura, a diferença salarial entre as carreiras e o atraso na publicação de um decreto que regulamenta as promoções de classe, que deveria ter acontecido em abril.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SindPoc), pelo menos 17 policiais – sendo três civis – foram mortos de janeiro a julho deste ano.
A categoria também reivindica uma alternativa aos altos índices de assédio moral e sobrecarga de trabalho em função da falta de efetivo.