O cenário caótico em que os servidores terceirizados do Hospital Geral de Vitória da Conquista vem enfrentando é desesperador. Com salários e benefícios, como vale-transporte, atrasados, desde dezembro do ano passado, muitos funcionários já passam por necessidades.
São dezenas de funcionários que atuam na área de serviços gerais e lavanderia, que estão com os salaríos atrasados há três meses. Eles são funcionários terceirizados das empresas Globolav e Suria, que foram contratadas pela Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo relatos, diante dessa situação, esses funcionários estão passando por diversas dificuldades, inclusive para por alimentos em casa. A situação é tão preocupante que o Ministério Público entrou com uma ação para poder garantir os direitos desses trabalhadores.
Trabalhadores terceirizados do setor administrativo e da recepção do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) paralisaram as suas atividades nesta quarta-feira (19). De acordo com as informações divulgadas, a paralisação aconteceu contra o atraso dos salários e das parcelas do décimo terceiro.
Segundo p Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (SINDILIMP-BA), o movimento envolve 47 trabalhadores contratados pela Global Live, que atua no setor administrativo do hospital.
A Secretária de Saúde do Estado (Sesab) deverá acionar a Global Live. No entanto, ainda não há previsão para a regularização dos profissionais.
O Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista anunciaram que nesta terça-feira (26) os ônibus da Viação Vitória circularão com catraca livre. De acordo com o Sindicato, a ação foi decidida para forçar a empresa a pagar empresa a pagar os salários atrasados de todos os funcionários, que ainda não receberam o mês de maio, o adiantamento de junho e o ticket alimentação.
A Viação Vitória, por sua vez, emitiu uma nota à imprensa informando que a medida é ilegal. “Qualquer tentativa de burlar o sistema de cobrança das catracas é crime, passível de punições legais, inclusive demissão por justa causa e até a prisão dos envolvidos”, ressaltou a empresa.
Ainda na nota, a Viação Vitória ressaltou “que o fato de apenas 30% da frota estar operando deve-se única e exclusivamente por conta da greve decretada pelo Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista”.
Os professores municipais de Tanhaçu, cidade localizada no Sudoeste da Bahia, estão sem receber desde o mês passado. E é por esse motivo que ontem (16) eles resolveram ocupar a Prefeitura do município, cobrando das autoridades uma justificativa e solução para o problema.
Além disso, os docentes também temem que ocorram atrasos no recebimento dos salários relativos ao mês de dezembro, 13º terceiro e o terço de férias, dos quais dependem para quitar seus compromissos.
De acordo com os professores, o pagamento era efetuado no prazo máximo de cinco dias úteis, mas nos últimos meses isso não vinha acontecendo. A Prefeitura de Tanhaçu e a Secretaria de Educação não se posicionaram sobre o pagamento referente aos trabalhos prestados pelos professores no mês de novembro.
Nessa sexta-feira (15), o Governo do Estado começou a pagar os salários dos trabalhadores terceirizados que prestam serviços à Secretaria da Educação (SEC). Os profissionais estavam com salários atrasados das empresas que mantinham contratos com a SEC, e que foram encerrados no dia 30 de junho.
De acordo com o Governo, os depósitos para pagar os salários atrasados começaram a ser feitos pelo Banco do Brasil. Ainda segundo informações da Secretaria de Educação, o Estado estava com o dinheiro para pagar, mas encontrava problemas do ponto de vista cadastral das empresas, e também na verificação das certidões. Por isso, buscou uma mediação do MPT e da Procuradoria Geral do Estado para formatar o termo de ajuste e conduta.
Nessa sexta, a SEC também firmou os novos contratos de terceirização. O objetivo, segundo a pasta, é promover os contratos com os mesmos trabalhadores que estavam nas escolas, para garantir a manutenção do quadro e não permitir que seja adotada nenhuma manobra que busque trocar os funcionários. A SEC informou ainda que os contratos seguirão o que determina a chamada Lei Anticalote, que prevê a reserva mensal de parte do valor a ser pago às empresas contratadas para que sirva de garantia em caso de inadimplência de salários e demais benefícios trabalhistas.